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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Jovem mãe sofre AVCI


Gostaria de contar o que aconteceu comigo no dia 16/02/2011. Após 2 meses que meu segundo filho nasceu o que era felicidade se tornou em medo e tristeza. Tive um dia abençoado estava um pouco cansada, afinal bebê tira o sono nos primeiro meses de vida . Mas é muito prazeroso e estava deitada com ele no sofá e minha outra filha ao meu lado quando comecei a sentir enjoo e uma forte dor de cabeça.
Pedi ao meu marido que me ajudasse. Foi nesse momento que tive um avci. Ele me socorreu e levou ao hospital perto de casa. Às 18 horas ao me atender o medico disse ao meu marido que eu estava com intoxicação alimentar e muito estressada porque. Me sedaram e me colocaram em um quarto e me deixaram lá.
Meu marido fazia um curso de técnico em segurança do trabalho e ja tinha tido aula sobre avc e pediu p o medico que me olhasse novamente porque eu tinha perdido os movimento do lado esquerdo. Isso já eram três horas da madrugada ligaram para a central do meu convênio e fui transferida para outro hospital onde fiquei na uti por 13 dias. Dormi dois dias seguidos por causa da sedação, mas lá Deus estava comigo e me abençoou.
Era muita oração de amigos familiares e minha mãe, que é uma mulher abençoada, e meu grande amor, meu marido, que ficou os 13 dias na uti comigo. Dormia e acordava ao meu lado acompanhando minha recuperaçao me dando amor e me ajudando a ter força. Hoje graças a meu Deus voltei os movimentos. Não sou mais a mesma, sinto dores, dormência e no frio sofro muito mas só pelo fato de eu estar hoje viva com minha família, encaro isso como algo que infelizmente teve que acontecer. Meu avci ficou sem causa porque não tenho nenhum fator de risco, não sofro de nenhuma doença mas isso para mim foi uma lição. Me tornei uma pessoa melhor do que eu já era. Isso aconteceu quando eu tinha 26 anos.
Obrigada pelo espaço. Espero que atravéz de mim muitas pessoas possam ser ajudadas! Agradeço também aos médicos e as enfermeiras e as fisio que foi crucial em minha vida. Bjs, que Deus abençoe sua vida! 

sábado, 15 de dezembro de 2012

Recuperando a memória



Tive um AVC em 05 de outubro de 2012. Fui encontrada em casa com muito sangue saindo pelo nariz e boca, estava debaixo da minha cama e minha cachorrinha ao meu lado chorando. Fui levada ao hospital São Paulo onde há 2 meses atrás eu havia feito um nova cirurgia e a colocação de uma válvula (DVP) do lado direito do cérebro.
O médico disse que devo ter tido um pico de pressão muito alto. Fiquei internada por 1 mês, sendo que logo no início resolveralm trocar novamente a válvula (DVP) e aí sim comecei a falar novamente.
Antes estava sem falar e sem reconhecer as pessoas, até mesmo aquelas mais chegadas. Quando voltei ao meu estado de consciência eu ainda não me lembrava d algumas coisas mas os médicos disseram que tudo voltaria ao normal.
Realmente, com  tempo voltei a me lembrar, inclusive do nome de minha neta que havia esquecido e eu tinha vergonha de perguntar ao meu filho. Foram longos 30 dias!
Hoje já estou em casa de alta hospitalar há 41 dias. Já me lembrei do nome de minha neta faz tempo, assim como várias outras coisas. Para mim tudo que passei só me da mais vontade de agradecer todos os dias a Deus pela oportunidade de conviver mais um pouco com as pessoas que amo e, em breve com certeza quero voltar a trabalhar.
Aqui fica o depoimento de mais uma sobrevivente ao AVC.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Esperança para recomeçar a vida!

Meu nome é AndreiaNT, e o  objetivo desta narrativa é ajudar outras pessoas com problemas semelhantes ao que  vivemos que agora sei que é muito comum acontecer, embora para mim , até o dia 13/11/2011, um ano atrás , parecia que o “mundo do AVC era  muito distante”  e totalmente desconhecido.

Tudo parecia ir tão bem, a vida normal, muito trabalho, uma bebezinha de 9 meses, viagens, amigos. Meu marido estava em um ótimo momento da sua vida profissional, e na terça feira anterior ao acontecido ele foi promovido na Função que ocupava no trabalho e estava muito feliz com a nossa filhinha que nasceu e como qualquer casal normal, tínhamos muitos planos...

Então, no dia 13/11/2011,  precisamente às 17hs , nossa vida parou, e tivemos que recomeçar uma nova vida , sem tempo de olhar para trás  e entregando a DEUS o futuro da familia! Eu passei vários dias que não sabia fazer planos, vi  nossa vida estagnada, parada , sem saber o que ia acontecer.

Neste momento DEUS colocou muitos anjos na minha vida, desde pessoas da família, cada um querendo ajudar a seu modo, a amigos, colegas do meu trabalho e do meu marido e pessoas que nunca tinha visto na minha vida! A eles meu agradecimento para toda a vida, pela compreensão, amizade, companheirismo e principalmente pelas ORAÇÕES!

Meu esposo , 43 anos, estava a trabalho em Brasilia - DF, somos de Salvador – Bahia, e foi acometido de um AVC isquêmico da artéria cerebral média direita de grande extensão, imediata paralisia do lado esquerdo, inchaço cerebral, que evoluiu muito rápido, perda de consciência em pouco tempo, podendo a qualquer momento ter morte cerebral, por isso as providências e competência dos médicos da Equipe do Dr. Eidmar e Régis do Hospital Alvorada  de Brasília,  e demais profissionais, foram essenciais. Com certeza estavam guiados por DEUS e conseguiram reverter a situação e hoje ele está aqui. Todos os  médicos neurologistas e os demais profissionais que passamos aqui em Salvador, parabenizaram esta equipe médica pelo trabalho que foi realizado, quando as chances de sobrevivência eram tão pequenas, pelo tamanho da lesão cerebral.

Mas não foi tão simples assim: Foi uma luta para controlar a pressão intracraniana e ele passou por 3 procedimentos cirúrgicos no total, no espaço  de 4 dias. Um mês e meio depois outra cirurgia para  fazer a plástica , e reconstruir a calota craniana. ( Obs.: estou usando uma linguagem que não é técnica, para facilitar entendimento, e principalmente por não ser a minha área de estudo)

 Até voltarmos a nossa cidade, em regime de Home care ,  foram 2 meses  de internação. Muitas pessoas tiveram comigo de perto e outros de longe ansiavam por noticias. Então, criei um grupo de email e passava quase que diariamente as noticias, sempre pedindo ORAÇÕES, pela vida dele!  O que hoje me permitiu relembrar algumas fases do tratamento dele, enquanto esteve hospitalizado, relatado a seguir. Em minhas mensagens procurei demonstrar a força superior que estava sentindo, que DEUS estava conosco e me mantendo na medida do possível firme e confiante! Só ELE mesmo , para me dá a força que precisava naquele momento, para me fazer suportar a dor, que era imensa e pensar sempre que tudo já estava dando certo!  A dor do não saber do amanhã, a dor pela vida suspensa, a dor da iminência de morte a qualquer momento, a dor pela minha filha que mal conhecia o pai que tanto a amava, a dor da saudade do que não vivemos e queríamos viver...

A todo momento DEUS vinha me dizendo através da Palavra e orações que  a  paciência e a fé deve ser constante em nossas vidas. Sentia-me muito grata, pelas bênçãos recebidas, que foram muitas, verdadeiras lições de solidariedade e doação pessoal.

O quadro apesar de grave, permaneceu estável após a 3ª intervenção cirúrgica que sofreu no 4º dia , para descompressão intracraniana, na qual ele teve parte do  crânio retirado, e ele foi submetido aos procedimentos de Craniectomia. Esta última foi a cirurgia de SALVAÇÃO como dizem os médicos, pois a compressão era “importante”, “considerável”, e cada minuto era crucial para preservação do que ainda não tinha sofrido do cérebro e se demorasse mais, seria fatal.

Em todo tempo , ele foi um Guerreiro, como foi “batizado” pelas enfermeiras, pois suportou várias fases importantes do tratamento, entre eles, o que um médico me informou como sendo um “procedimento de risco” que foi um dos mais chocantes para mim , quando ele teve que ser resfriado , para controle da pressão. Para mim que nunca tive experiência com área médica em um caso tão grave, foi assustador e não acreditava como ele podia suportar.  E foi  entre estas 72 horas após a ultima intervenção, que tive a certeza que se ele aguentasse esta fase, sobreviveria. Neste momento, entreguei a DEUS para que fosse feita a sua vontade. Quando falo a ele isto, ele diz , “mas você me entregou  a DEUS?” rs Mas tem que ser , tem um momento que não é mais conosco, mas ao mesmo tempo tive certeza que ELE me atenderia e coloquei muita confiança na equipe que cuidou dele.

No 10º dia após o  avc, foram retirados os cateteres da cabeça, o que significava controle da pressão do cérebro, mas houve o surgimento de um problema no pulmão que foi resolvido com antibióticos e outras medidas.

No 13º dia, a sedação já  havia começado a ser reduzida. Após 3 dias mais ou menos tentando acordá-lo ele começou a apresentar respostas como atender a solicitação de  apertar a mão direita e abrir os olhos e apresentou leve movimento nas pernas. Tudo era motivo para comemorar, pois significa menos sequelas.

16 dias após, a noticia foi de que já respirava sem aparelhos, tinha feito a traqueostomia, ainda não comia normal e estava completamente fora de si tanto que até hoje não se lembra de nada que aconteceu na UTI durante os 30 dias que esteve lá.  A cabeça já estava bem funda, por falta da calota craniana e não expressava qualquer sentimento... era muito frustrante. Eu dizia que Jesus me deu um banho de uma "serenidade "que me desconhecia por aguentar aquela situação.

21 dias após ele já estava mais esperto e já respondia com o polegar dando sinal de “legal”. Sentia a evolução dele aos poucos a cada dia  e demonstrou emoção, pela primeira vez . Foi um momento difícil, mas eu segurei bem !  E 25 dias depois ele já falava em um tom mais baixo que o normal,  algumas coisas certas e outras idéias, como por exemplo ele achava que tinha caído de um avião, que a hélice tinha acertado a cabeça dele, trocava o nome de algumas pessoas, achava que estava em um navio, que era fuzileiro, uma verdadeira confusão mental que se estendeu por  mais um mês fortemente, depois foi voltando ...

30 dias depois foi para o quarto e começou a minha luta para cuidar dele, até então , a minha ajuda tinha sido através das orações, músicas  cristãs que eu gostava de cantar para ele durante minhas visitas naquele pouco tempo de UTI, mesmo sem saber se ouvia ou entendia. Foi quase “desesperador” me ver sozinha recebendo-o no quarto, já que não tinha o menor jeito, mas hoje tenho certeza que o queremos , podemos e eu consegui. Neste mesmo dia, ele já ditou uma linda mensagem para os amigos de agradecimento.  Sem dúvida foi um período muito cansativo, exaustivo,  quem já teve alguém nesta situação sabe do que estou falando. Ele não tomava mais tranquilizantes em doses altas, e  foi um período em que ele passou a reconhecer as limitações, aceitar, e ai só DEUS mesmo para nos guiar com as palavras e atitudes para ajudá-lo . E como sempre orava pedindo a DEUS para que se fosse da Sua vontade que ele ficasse vivo, que não o deixasse revoltado e sim grato, assim foi realizado. Reclamações, impaciência, aborrecimentos também tivemos, mas tudo foi e está sendo superado.

 Após 44 dias ele fez a prótese de reconstrução do crânio e 15 dias após ele teve alta e retornamos em avião UTI para a nossa cidade, em regime de Home care. Em casa fizemos o que estava ao nosso alcance para dar-lhe conforto e carinho.

Ele andava de cadeira de rodas para se locomover fora de casa, tomava banho em cadeira apropriada também até 6 meses após o avc, hoje usa uma cadeira normal. Não pode facilitar, uma queda, pode jogar o trabalho de um ano todo fora, além de outras consequências.  Em casa devido a FISIOTERAPIA que era submetido desde o 30º dia, ele andava com ajuda de um de nós.

No mês de abril/2012 ( 05 meses após), fomos para o Hospital Sarah em Salvador , e ele ficou internado por 4 semanas e meia , e foi muito valioso. Ele saiu de lá com melhor locomoção e condicionamento, já andando com auxilio de bengala, usando cada vez menos a cadeira de rodas, só para longas distâncias, e pudemos detectar com a ajuda de psicóloga a heminegligência esquerda e a falta de atenção, organização espacial entre outros fatores, que o impede de realizar algumas tarefas ainda sozinho e retornar ao trabalho no momento.  A possibilidade de voltar ao trabalho é o maior  “combustível”  que o impulsiona a continuar lutando para melhorar.

Para este tratamento, ele conta com  2 sessões em casa com psicólogo  por semana, e neuropsicológica uma vez por semana. Tem tido muito êxito. Ele já é capaz de fazer resenhas sobre diversos assuntos , com coerência ,  cada vez melhor. Está melhorando o problema de falta de atenção e heminegligencia , embora ainda há muito a trabalhar. Outra sequela, foi a perda do campo visual esquerdo dos 2 olhos.  Para este problema, passou a usa óculos com Prisma que aumenta o campo de visão e ajuda na reabilitação. Existe especialista em visão sub-normal para este tipo de problema. Ele não apresenta movimentos finos na mão esquerda, apenas consegue fechar a mão até um limite, mas não abre voluntariamente a mão ou mexe os dedos. O dedo do pé esquerdo, atualmente se encontra com o que chamam de “garra”, e para isto estamos estudando a possibilidade de fazer um tratamento com toxina – “botox”. Mas ainda não podemos detalhar os resultados.  Por enquanto estamos  na tentativa  com remédios.

Ele usa o computador, inclusive é incentivado pelos profissionais, que procuram estimulá-lo através de experiências da sua vida antes do problema, perspectivas do paciente, e as atividades sempre contemplam algo que possa devolver as habilidades perdidas, seja para fazer planilhas , cálculos , escrita, ou pesquisas. Usa redes sociais para se comunicar com os amigos e o apoio e incentivo recebidos, tem sido muito valioso para a sua recuperação. No inicio apresentava erros de escrita pela falta de atenção e atualmente já  é visível o quanto ele progrediu. O mais importante é o paciente reconhecer o seu problema e ele reconhece, além da força de vontade...   Não teve prejudicada a sua memória passada, apenas a recente e para isto os profissionais também aplicam tarefas para ajudá-lo a trabalhar esta parte . 04 meses após o AVC ele teve a primeira convulsão e para combatê-la, faz uso de medicamento apropriado, o que é muito comum , nos casos como o dele , e sempre que preciso as doses são ajustadas.  Com tudo isso , ainda damos Glórias a DEUS por não ter sido afetado as demais funções circulatória, digestiva, urinária, respiratória.

01 ano  após , ainda não dirige,  não deve e não tem recomendação para sair sozinho pelo grau de dependência que possui.  Faz 5 sessões de fisioterapia em casa por enquanto, a intenção é em breve fazer  em uma clinica, mas são muitas questões envolvidas que ainda não permite. Quanto a fisioterapia, é comum as pessoas pensarem que tem que fazer muitas horas por dia, e  ai aprendemos, que se os músculos forem muito estimulados, podem fadigar e nada adianta, não é a quantidade de exercício que vai devolver os movimentos, mas a qualidade e acima de tudo a vontade do cérebro em enviar os estímulos necessários.  Não adianta querer queimar etapas, é paciência mesmo. Nos primeiros 6 meses é perceptível a evolução mais facilmente, depois o retorno é mais lento. Isso é normal com a maioria dos pacientes que tive oportunidade de conversar e informações obtidas através dos médicos. Pela sensação de não ter retorno nos movimentos do braço esquerdo, iniciou sessões de Terapia ocupacional recentemente, ainda sem garantias de sucesso. Nesta fase o que vale é não desistir, tentar buscar qualidade de vida. Atualmente ele precisa de auxilio para vestir, calçar,  e constante supervisão em lugares públicos, mas se locomove sozinho com a bengala, e ao lado dos profissionais de saúde já está fazendo o desmame.

É importante, retornar a pessoa para o convívio social, fazer viver, experimentar situações que gostava antes do AVC. Hoje meu esposo, vai a cinema, restaurantes, passeia no shopping, vai a eventos de amigos, família,  faz compras , vai  a parques. Tentamos ter uma vida “normal” considerando as limitações, horários, disposição, “teimosia”, variações de humor ( estas últimas considero a pior parte rs,  pois é o mais exigido de quem cuida, PACIÊNCIA, e esta é um eterno exercício, tem dias dificeis).  É preciso ter tolerância, tanto da parte do paciente, que tem que aprender a conviver com as limitações, dependência que nem sempre aceita facilmente e para quem cuida, para entender o seu lado também.

Tenho orgulho dele! E diante da extensão do problema, e de como ele está hoje, embora a luta seja muito grande, exija muita perseverança, garra, e vontade de viver e de ter uma melhor qualidade de vida, consideramos um milagre de DEUS, graças aos profissionais que cuidaram com tanta competência dele.

Para quem cuida, eu penso que se DEUS me colocou na vida dele hoje foi para estar junto neste momento. Se possível, faça uma terapia também, é muito bom, eu faço. Mas acima de tudo se apegue com DEUS, pois no momento que se tem a sensação de esgotamento físico, mental, só ELE para nos levantar , por isso peça força sempre e sabedoria. Naqueles primeiros dias eu ouvi de uma pessoa que dali para frente eu deveria ser uma mulher de Oração, ainda não cheguei lá, mas quero crescer na fé e preciso cada vez mais, 01 ano após, é uma fase complicada, com outras dificuldades. Então, orem juntos sempre que puderem, para nós esta experiência antes do AVC era praticamente impossível. Mas hoje é essencial, para manter a união e vencer as adversidades que são muitas, que  lutem para uma vida melhor para os dois, pois hoje , para a minha vida ficar boa, depende dele estar bem e feliz, mesmo com todas as limitações que a vida lhe impôs.

Quanto a causa da doença, uma equipe médica mencionou em relatório que a possível causa tenha sido deslocamento de placa de ateroma ( gordura), que desencadeou o AVC, no entanto considerando  o histórico e idade , a principal causa confirmada, com base em exame angioressonância extra e intracraniana foi uma dissecção de carótida.  Obs.: O exame básico que sempre é solicitado, o dopler de carótida, não deu nenhuma alteração. Como precaução, para evitar outros problemas, existe um controle na alimentação, dieta, exercicio, sono , faz uso de medicamentos diversos.

Deixamos aqui  registrado a nossa experiência  com esta delicada situação que fomos surpreendidos e tivemos que aprender a conviver, para que  aqueles que tenham um problema como este não desistam de buscar uma vida melhor a cada dia, fazendo o que tiver ao seu alcance para chegar lá . Sabemos que nem sempre as condições são propícias para todos, mas não se pode desisitir... tem que ter determinação, sentimento que tem colocado  até agora o meu marido para frente. Muitos desafios estão por vir, por isso DEUS me disse através da palavra um dia destes: “Vigiai, pois, em todo o tempo, orando para que vocês possam escapar de tudo o que está para acontecer...” LC 21,36

Fiquem com DEUS ! Acreditem ,  tenham fé e orem!  (meu blog: http://avc-amor-vida-e-comunhao.webnode.com)





sexta-feira, 24 de agosto de 2012

5 anos depois, fingindo ser feliz

 
Bom dia ! navegando na internet encontrei o blog, e gostaria de contar minha historia , sofri um avc em abril 2007, quando eu tinha 37 anos, e hoje convivo com sequelas pois fiquei paralitico lado esquerdo.Tive um avc sozinho e sem ninguem por perto, minha mulher longe , meu filho tbem  vi a morte perto e ao mesmo tempo vi que temos ANJO colocado por DEUS.No lugar onde estava uma lanchonete,tinha estudantes de medicina e seu professor que me ajudaram e me socorreram me salvaram a vida.
 
Fiquei fora de ação dependendo para tomar banho, comer, caminhar foi a pior fase de minha vida.
Passei por tudo o sofrimento com ajuda de ANJOS, e hoje me encontro de volta ao trabalho mais com sequelas o braço esquerdo sem movimento.Não sou de reclamar e sofro muito sozinho, ninguem percebe o meu sofrimento, ninguem entende o quanto me sinto so.Perdi a esperança, não faço fisioterapia e não me cuido direito na realidade queria estar morto.
 
Meu casamento de maravilhoso esta cada dia pior, minha mulher brigou com minha mãe, meu irmãos me ofende e eu acabo ofendendo ela.Mais o pior e depois fico depressivo e ninguem ve, estou so não vejo mais esperança.As dores de cabeça aumentam,surgiu um inchaço no ombro e pescosso q me incomoda muito, dor no peito aumenta a cada dia e eu acho q vou morrrer qualquer hora.
 
Estou trabalhando tento seguir minha normal, mais a vida pessoal não ajuda e minha mulher não ve nada ou não percebe como ela me machuca com palavras fortes.Quer me obrigar a conviver com a familia dela sendo q criou-se o odio da minha sem entender e on de todos gostam dela.
 
Meu filho hoje com 11 anos a minha força, meu alento tenho medo de deixa-lo e eles afastarem de minha familia.
 
A cada dia me sinto pior, estou chegando ao ponto de não ter mais esperança.
 
Sobrevivi a um AVC mais não vou sobreviver, com a vida q estou levando e muito triste de uma felicidade maravilhosa hoje tenho que finjir que estou feliz....
 
Pantaneirouai@hotmail.com 

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Avc sofrido em abril de 2011



Eu, CARLOS ALBERTO , 61 anos completos, brasileiro, casado, aposentado por tempo de serviço em 199 . Sofri um AVC – Acidente Vascular Celebral  no dia 28 de abril de 2011, podendo ser confirmado (uma veia do celebro entupida e sem poder operar) com os exames de Ultrassonografia, Eco-carótidas, Raio X do tórax, Arco-aortografia, Angiografia celebral, Tc do crânio, Ressonância magnética, Além dos médicos que estão me acompanhando, são Drª Lígia Almeida –clínica médica –  Drª Alba Gean – neurologia –  Dr Hermano Barros – cardiologista –  Drª Patrícia Caryri –   Drª Thacira Dantas – angiologia vascular –  Dr Gustavo Siqueira – angiologista vascular –  Drª Margareth –fisioterapeuta –  Karine - Prof. de Hidroginástica –.Agradeço a Deus todos os dias por estes anjos na terra em meu caminho.

No dia 22 de maio de 2012, devido a perna está inchando e doendo muito fiz uma consulta particular com a Drª Patrícia Cariry e ela solicitou os seguintes exames: Aortografia + Arteriografia MII.
No dia 27 de maio de 2012 devido a forte dores fui ao Hospital Regional e fui atendido pela Drª Thacira Dantas , apresentando claudicacão ( dor em repouso em MMII , principalmente MID, fui encaminhado ao ambulatório de vascular do Hospital João XXIII.

Foi marcado um CATETERISMO para o dia 27 de junho de 2012 requisitado pelo Dr. Gustavo Siqueira, não realizado porque só parei a         medicação metformina 24 horas antes, era para parar 48 horas antes, remarcado para o dia  03 de julho de 2012 e outra vez não foi realizado por não ter anestesista por que sofro de CLAUSTROFOBIA.

O Dr. Gustavo Siqueira encaminhou-me com a ordem de serviço autorizada pela Drª Elizabeth Cavalcante de Menezes ( Gerente de Regulação )  e o laudo para solicitação/autorização de procedimento ambulatorial para à Secretaria de Saúde para marcar exame no Hospital SANTA CLARA.

 CARLOS ALBERTO - carlllosalllberto@ig.com.br
                                       

domingo, 29 de julho de 2012

Não faltaram alertas...


                       Gente ! espero que esta possa servir para muitos(as):


                        Meu nome é Claudio Fernandes,nascido em 10 de abril de 1960 em São Paulo,fumante e usuário de bebida alcoólica(diariamente) entre 1981 à 2004.Constatei que sofria de hipertensão em 1984,mas não dei uma atenção especial à isso, e em 2001 sofri um AVC isquêmico.

 Fiquei uns 4 dias internado,e saí do hospital sem sequela nenhuma,e o pior foi que mesmo assim não parei de fumar nem beber,nem fazer uso de medicamentos. Em 2002,sofri outro AVC  isquêmico,e novamente fiquei uns 4 ou 5 dias internado e saí sem sequela nenhuma,e acreditem: mesmo assim não parei de fumar,nem beber,nem fazer dieta,nem fazer uso de medicamentos. 

Comecei trabalhar na área de Processamento de Dados por volta de 1980,e nessa época dos AVC's eu trabalhava como Analista de Produção(muitas vezes até mais que 10 horas por dia,durante semanas),e por pura ignorância, Eu atribuía esses problemas de saúde ao grande número de horas trabalhadas. 

Em 14 de agosto de 2004(num sábado) por volta de 15:00hs. Eu estava sozinho em casa lendo uma Bíblia,quando senti uma fortíssima  dor na parte de cima da cabeça como que se fosse estourar a cabeça. Lembro que tentei ir ao banheiro pra deixar cair água quente do chuveiro(costumava fazer isso nas dores de cabeça),mas já cheguei no banheiro como se fosse um cachorrinho(cheguei andando de quatro). Abri o chuveiro,estava ajoelhado,e não lembro mais nada.

Minha esposa(na época) chegou em casa por volta de 17:00hs,e me encontrou desmaiado no chão do banheiro,com o corpo todo roxo,pois pelo fato do chuveiro estar aberto esse tempo todo,a resistência queimou e a água era fria,enfim,depois de alguns gritos de socorro, Deus a iluminou para que ela chamasse a Ambulância Resgate.

Rapidamente eles chegaram e me levaram direto para o PS da Praia Grande(SP) já com o diagnóstico de AVC.Chegando lá após uma intensa briga dela com o hospital,me colocaram na UTI,onde fiquei internado em coma induzido por 19 dias com o diagnóstico de AVC Hemorrágico,e após o 19º dia fui transferido para um quarto onde fiquei mais 3 dias(nesse período minha pressão chegou a 30X30).e não me operaram porque a chance de suportar uma cirurgia era menos que a mínima.

Fui desenganado muitas vezes pois o meu estado era desesperador,e a minha esposa alertada a todo momento para um muito possível óbito. Mas no 23º dia me mandaram pra casa.Eu estava completamente abobado,lado esquerdo totalmente flácido e sem movimento algum,muito dormente,não lembrava de quase nada(pessoas,coisas,etc...),mas olhem que interessante  o que Eu estava lendo na Bíblia, Eu lembrei,quase 30 quilos menos(perdidos nesses 20 e poucos dias). 

E foi aí que a luta começou,e para resumir: faço fisioterapia até hoje. Usei cadeira de rodas durante 2 anos e pouco,usei bengala de 4 pontos(hoje uso uma bengala simples),dieta rigorosíssima,não fumo,nem  bebida alcoólica,e uso muitos comprimidos pra pressão,coração,dormença,controlados,uns 20 por dia.meu lado esquerdo continua dormente,inclusive a metade do lado esquerdo é dormente. Mas vamos falar de coisa boa,pois devo agradecer muito à Deus pois a força de vontade que Ele me dá é essencial.

A minha última cartada foi entrar na aula de violão.Confesso que estou sentindo muita dificuldade pra fazer os acordes,mas vou até onde der, com a graça de Deus. Gostaria de conversar com outro sobreviventes,principalmente sequelados de AVC,voces podem me encontrar no (claudio.piranga@hotmail.com). Boa sorte à todos ...

sábado, 14 de julho de 2012

Em recuperaçao após AVCH


Meu nome é Marcos Simão Lima e venho relatar a todos que passaram por isso e espero ajudar um pouco com minhas palavras.
Em junho de 2008 sofri um AVC hemorrágico gravíssimo, e uma coisa que a todos falo: não senti nenhuma dor, forte de dor de cabeça, nem desmaiei. Estava na oficina sentado vendo o rapaz que trabalha me fazendo um serviço de funilaria e senti uma vontade de vomitar apenas, e fui tentar me levantar e não conseguia andar, e nem caí. Mas o rapaz viu meu estado pois meu lado esquerdo caiu todo como um boneco de pano a boca entortou e nisso ele me segurou pela cintura e me levou ao fundo e eu liguei ainda a minha esposa falando que nao estava me sentindo bem e ela chamou meu cunhado e foram me buscar.
Isso era umas 10 horas da manha e meu cunhado e esposa me colocaram no carro e eu logo que o carro começou a andar, vomitei muito mesmo e meu cunhasdo correu muito com o carro ate uma viatura estranhou e foi na captura sem saber o que estava acontecendo e minha esposa segurado minha cabeça pois ficava caida pro lado esquerdo chegando no pronto socorro a viatura entrou atrá e viram que se tratava de algo serio e os policiais ajudaram a me por numa cadeira de roda e me levaram a emergência ate ai tudo bem, me medicaram no que podia e passando o tempo viram que se tratava de algo gravíssimo.
Minha pressao arterial nao coseguinham estabelizar e falar tem que ser transferido as clinicas ou hgp(hospital geral do pirajussara) e minha esposa optou por hgp pois seria mais proximo a nós e fui pro hgp e la logo fizeram uma tomografia e eles falaram vamos tentar reverter com medicamentos senao tera que fazer cirugia  e quando fui a cirugia era 8 da manha terça ,quero dizer sofri o avc no dia 15 numa segunda feira e quando fui fazer a cirugia era na terça as 8 da manha ate  e as 16 hora da terça deram o resultado falando que a cirugia tinha sido um sucesso,agora tem que aguardar as primeiras 48 horas pra ver se resistiria(primeiras horas criticas)passaram essas horase fiquei um mes na uti correndo o risco de ficar um vegetal e como estava intubado fui pra semi intenciva e me submeteram a uma traquiostomia , e a tds falo nao sabia nada que estava acontecendo,mas a tds venho falar deus estava sempre do meu ladodesde a hora que sofri o avc enfim a tdo momento.
Fiquei no total de dois meses no hgp , e tive alta e sai numa cadeira de rodas traquiostomia e sonda e fraudas ,primeiro meu sobrinho me fazia fisioterapias em casa e logo minha esposa conseguio me encaixar no lucy montoro onde sou paciente ate hj pois passo em medicos ,entrei la na cadeira de rodas e com os tratamentos la oferecido consegui ir melhorandocada vez mais pronto amigos é isso e me desculpem tb fiquei um ano usando cadeira de rodas e hj amigo falo nao uso mais cadeiras de rodas nao ando totalmente certinho mas ja fico em pé e com uma bengala de quatro pontos consigo andar com dificuldades mas bem melhor que no começo,pois nem força no tronco tinha, meu braço e mao esquerda ainda nao tem movimentos e tenho uma vista afetada tb pelo avc a direita,  mas falo a tds nunca desistam e tenham fé pois deus existe e para muitos medico la eu nao iria sobreviver e se ficasse vivo iria vegetar  nada disso hj estou aqui a testemunhar a tds que existe um deus do impossivel mesmo e sou prova viva disso.
Espero ajudar essa poucas palavras. Hoje faço fisioterapias, pra cada dia tentar mais ainda melhorar , estou no facebook como marcos simao lima se quiserem é só me procurarem pois tenho testemunho a dar,pois esta vivo ja é o milagre amigos deus abençoe a tds e cuidado com pressao alta uma das causas principais de meu avc

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Rápido atendimento salva vida


Meu nome é Luana e relato a experiência com o AVC Hemorrágico no hemisfério esquerdo.

Meu pai, 62 anos (aparentando no máximo 50), não bebe, não fuma, não se alimenta mal e é extremamente ativo. Porém, relapso com a saúde e de um nervosismo fora do comum.

Hipertenso, com histórico familiar de muitos óbitos por conta da pressão alta e mesmo assim, só procurou médico em 2002 e desde então, tomava o mesmo medicamento. Dez anos tomando a mesma dosagem e sem qualquer indicação. Não sabemos como ele conseguiu comprar os remédios com aquela velha receita (ainda em sua carteira e remendada com fita adesiva) por tantos anos. E teimoso como é, não ouvia nossos pedidos de atenção com a saúde.

Dia 13-06-12, acordou cedo, realizou as atividades de rotina normalmente, porém sentiu muita dor de cabeça e se sentou no sofá da sala com um copo de água. Coisa que jamais faz. Minha mãe já atenta a essa alteração de comportamento, correu perguntar o que estava acontecendo e ele relatou uma forte dor de cabeça e dormência no braço esquerdo. E teimando que já estava passando e não precisava ir ao médico. Menos de 5 minutos depois, percebemos o lado direito todo paralisado.

Corri e liguei para o SAMU (que estou esperando até hoje), liguei para o vizinho e para um primo. Cerquei de opções, o primeiro que chegasse, já levaria ao hospital mais próximo.
Tudo isso, pq meu avô havia falecido 8 dias antes de um AVC isquêmico, infelizmente já conhecíamos aqueles sintomas de perto.
Em 20 minutos ele estava sendo atendido no hospital público mais próximo de casa, isso foi muito importante, embora tenhamos convênio médico, o socorro de um AVC tem que ser imediato e o caminho até o hospital particular era longo e com intenso trânsito as 7 horas da manhã. 

Os médicos do primeiro atendimento nos disseram que só conseguiram salvar a vida do meu pai, pelo rápido socorro. Por isso a importância de não deixar ''só uma dor de cabeça'' pra lá.
Ficou 7 dias na U.T.I e 3 no quarto, depois teve alta com indicação de várias consultas médicas e remédios. O que ele deixou de fazer a vida inteira e teve como consequência uma enfermidade tão grave.
Amanhã faz 1 mês do AVC e meu pai já está com o intelecto quase 100% recuperado. No início ele ficou extremamente confuso e com a memória recente afetada. 

O lado direito movimentando com a ajuda da fisioterapia e já consegue ficar de pé e dar alguns passos na barra e o braço já levanta e a mão já aperta. Não com os movimentos totalmente preservados, mas com uma evolução muito rápida.

Pressão arterial controlada, melhor que do resto da família toda rs
Infelizmente continua sendo uma pessoa muito difícil, nervosa, irritada e agressiva. Que podem aumentar as chances de um novo AVC.
Escrevo, pois esse site me ajudou muito nos primeiros dias de angustia e procura por informações. E para que quem está passando pelo mesmo, entenda que cada caso é um caso e depende de N fatores, mas que finais felizes existem e a recuperação depende de muito esforço, paciência e bons profissionais.

Obrigada, Luana Pagliare - Campinas -SP.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Retomando a vida normal



Ola para mim ainda é muito dificil falar a minha historia, mas por coincidencia ou não aconteceu exatamente como a da mariana no ano passado eu tb tinha 27 anos tive todos os sintomas q ela teve fiquei 13 dias na UTI e mais foi no mesmo mes dia 19/09/2011,
Só quem passou por isso sabe a dor não fisica pois esta passa mais psicologica as vezes demora e dessa acho q não me recuperei ainda o medo, ainda tomo anticoagulante e anticonvulsivo luto todos os meses com valor tap para chegar num nivel bom, mas a vida continua estou no ultimo ano faculdade, serviço social, trabalho e levo uma vida normal com algumas restrições...mais estou feliz por estar viva e continuar lutando..

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Mais uma vitoriosa!


Minha história é a seguinte, me casei no dia 3 de setembro de 2011, fiz 27 anos dia 08/09/11. Fomos viajar em lua de mel e voltamos dia 19/09. Sendo que todos esses dias na minha viagem eu sentia uma dor de cabeça muito forte, mas sempre achando que era o fígado (por estar comendo comidas que não era acostumada a comer). 



Chegamos finalmente em casa, tomei banho e fui descançar, achando que a dor iria passar. Mas não passou, e só aumentava. No dia seguinte fui ao P.A de um hospital e lá, me deram alguns remédios no soro, tratando como se fosse alguma enxaqueca. A dor passou. Mas no dia 26/09/11, sai de carro, fui ao supermercado e voltei para casa normal, começei a preparar um jantar para meu esposo. Foi quando ele chegou em casa do trabalho.

Chegou, começamos a conversar, e de repente, senti como se a minha pressão tivesse abaixado muito. Sentei e meu marido me deu um copo d'água, não consegui beber e senti que não conseguia levantar. tentei falar com ele, mas a fala também já não saia mais. Ele me pegou no colo, colocou no carro e correu pro hospital.


Chegando lá, já constataram que era um AVC. Fui transferida de ambulância para outro hospital com uma UTI mais bem equipada.


Cheguei lá consciente, mas, sem saber e entender o que estava acontecendo comigo. Até que um médico e uma psicóloga vieram conversar comigo. Disseram que eu tinhs tido um AVC isquêmico do lado direito e que pela proporção da lesão, eu , provavelmente, iria perder todos os meus movimentos do lado esquerdo.


Fiquei sem saber o que pensar. Mas procurei ficar calma.
Depois de 3 dias na UTI fui para o quarto. E lá encontrei a força que eu precisava naquela hora, meu esposo, meus pais, minhas irmãs, minha família, todos reunidos para começar uma luta comigo.


E realmente foi, uma luta diária, mas, desde o começo, eu sabia que TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE, e sempre acreditei em milagres.


Ainda no hospital, começei com a fisioterapia e aculpuntura. Tive então, meus primeiros reflexos, e a cada dia que passava, ficava mais feliz por saber que tinha sobrevivido e que estava tendo uma chance de lutar para conseguir meus movimentos de volta e mais ainda, que estava tendo a chance de evoluir meu lado espiritual.
Rezava, rezava, rezava 24 horas por dia...
depois de 1 mês, saí do hospital, e aí começei com fisioterapia domiciliar todos os dias, hidroterapia 3 vezes na semana, e aculpuntura odos os dias. Agarrei em tudo o que eu podia. 


Ficava cansada todos os dias, mas tinha certeza que o meu esforço não seria em vão.
E não foi. Começei a andar e a mexer o braço 2 meses depois.
E hoje, 9 meses depois, já faço de tudo, dirijo, voltei a trabalhar.
Mas continuo com a fisioterapia, porque ainda arrasto um pouco a perna.
Bom é isso.
 
Se alguém quiser compartilhar alguma história, meu e-mail é mariana_cristine@hotmail.com
 
Beijos.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Dor crônica



ALGUÉM AÍ SABE O QUE É SENTIR DOR DESDE O MOMENTO EM QUE VOCÊ ACORDA ATÉ O MOMENTO EM QUE A DOR LHE CANSA TANTO QUE VOCÊ DORME, DIA APÓS DIA, SEM INTERVALO?
   Meu pai teve um ACV isquêmico há cerca de 4 anos. Atendimento de emergência precário, internação conturbada, hospital sem recursos e todas as dificuldades que puderem imaginar. Porém, gostaria de compartilhar o que mais prejudicou a recuperação e a qualidade de vida durante 3 anos e que nenhum NEUROLOGISTA E NENHUM FISIATRA CONSEGUIU DIAGNOSTICAR: uma dor crônica que ele sentia na região do quadril e coxa (lado direito, o afetado pelo AVC).

   Não se tratava de uma dor com a qual pudesse conviver, não suportava ficar sentado nem por poucos minutos, não havia fisioterapia que trouxesse conforto nem analgésicos. Foi piorando com o passar dos anos, chagamos a levá-lo duas vezes por semana durante meses ao pronto socorro para tomar morfina, aos gritos de tanta dor. Procuramos tratamentos convencionais e alternativos, acupuntura inclusive, e nada. A gota d'água foi ouvir de uma FISIATRA DA AACD (SÃO PAULO) QUE A DOR QUE ELE SENTIA ERA PORQUE NÃO SE MOVIMENTAVA E QUE ELE MESMO TINHA QUE SE AJUDAR, QUE ELA ATUAVA NESTA ÁREA HÁ 13 ANOS E ESTAVA CANSADA DE VER CASOS ASSIM.

   Até que em mais uma entediante passagem por mais um neurologista não me segurei e falei que não era possível, que se até pacientes em estado de câncer terminal vivam com o mínimo de qualidade de vida e controle de dor, que alguém teria que resolver, que meu pai não ia viver com dor até o fim. A neurologista falou que, pelo histórico dele, já haviam tentado de tudo na parte de neuro, ortopedia e fisiatria, que estava fora do alcance dela e que iria encaminha para um ESPECIALISTA EM DOR.

   Pronto, depois de anos sofreno em vão, na primeira consulta, o médico (que ouviu pacientemente toda nossa história) diagnosticou como sendo UM CASO CLÁSSICO DE DOR DE ORIGEM CENTRAL, CAUSADA PELA LESÃO NO CÉREBRO, TÍPICO DE AVC!!!! Na hora, não dei credibilidade, não conseguia acreditar que era assim tão simples. Nem confiei nos remédios que ele prescreveu, alguns até já usados em tentativas frustradas de outros médicos, mas não todos juntos e associados a mais um medicamento novo.

   Enfim, começamos o tratamentos sem esperança e reclamando do preço de um dos remédios que é bem caro. Foi SIMPLESMENTE INACREDITÁVEL, DEU CERTO, FOI EXATAMENTE COMO O MÉDICO DA DOR FALOU!!! A dor do meu pai sumiu assim sem mais nem menos, durante dias não conseguimos acreditar, ficamos com medo de de repente voltar aquele pesadelo todo, mas não. A dor está controlada, pelo uso dos remédios adequados. Ele tem outra vida, pararam nossas idas de emergência ao hospital. Agora ele de fato vive, pois antes apenas ficava na cama reclamando de dor, chorando, deprimido. Alguém aí já passou por isso? Alguém aí já passou por isso DURANTE 3 ANOS? Alguém tem ideia do que é SENTIR DOR DESDE O MOMENTO QUE VOCÊ ACORDA ATÉ O MOMENTO EM QUE A DOR LHE CANSA TANTO QUE VOCÊ DORME, DIA APÓS DIA, SEM INTERVALO? Meu pai, eu e  minha mãe vivemos assim durante anos, ele fez todos os tipos de exames existentes  na busca de uma origem física da dor, e esta estava lá no seu próprio cérebro o tempo todo na nossa frente e nenhum médico foi capaz de enxergar!

   Agradecemos à neurologista que foi capaz de assumir que não sabia o quê ele tinha e teve humildade de encaminhar para alguém que entendesse. AGRADECEMOS AO DR DEOCLÉCIO TONELLI, médico anestesista especializado na terapia da dor, ambos do Hospital Mário Covas, em Santo André SP.

   Os primeiros e mais importantes anos de recuperação foram perdidos, pois ele sentia tanta dor que não era capaz de se concentrar para desenvolver o trabalho de fono e de terapia ocupacional (esta última na AACD, a terapeuta não foi nada compreensiva, achava que era "manha"). A fisioterapia também foi prejudicada, muitas vezes ele saía da sessão pior do que tinha entrado (e os fisioterapeutas não entendiam o porque, tentavam de tudo... agradeço todas as tentativas).
  
  Então, era isso que eu queria compartilhar. Sei que é comum pacientes em reabilitação de AVC às vezes se entregarem,  não aceitarem a condição, arranjarem desculpas para não se esforçar, mas se você acompanha alguém assim que se queixa de dor o tempo todo, e dá para perceber que não é "manhã", e que não é uma dor "psicológica", desconfie. Corra atrás, investigue, peça várias opiniões de vários especialistas. NINGUÉM VIVE COM DOR! Não está certo, paciente de AVC NÃO "É ASSIM MESMO", como ouvi de diversos profissionais da saúde  ao longo de anos. Por que citei a AACD? Porque é um centro de referência, onde encontramos médicos e terapeutas extremamente qualificados no atendimento a estes casos, onde você espera até um ano por uma vaga para se tratar. Onde ninguém foi capaz de levantar a hipótese correta de diagnóstico, onde ouvimos apenas críticas (com a boa intensão de incentivar, creio eu), ONDE MEU PAI FOI ACUSADO DE SER ACOMODADO E DE NÃO SE INTERESSAR PELA PRÓPRIA RECUPERAÇÃO. Demos azar com a AACD? Talvez.. não me importo em saber se os médicos de lá são mesmo tão competentes como dizem ou não. Me importo em mostrar que MESMO OS MELHORES PROFISSIONAIS PODEM NÃO CONSEGUIR FAZER O MELHOR PARA UM DETERMINADO PACIENTE, ISSO NÃO DEVE SIGNIFICAR UM PONTO FINAL! Não desistam nunca, corram atrás, cobrem dos médicos, insistam, procurem, pesquisem, conversem, pois sempre HÁ UMA SOLUÇÃO! Pode não ser como a gente espera, pode não resolver na hora, mas SEMPRE HÁ COMO TRAZER CONFORTO PARA QUALQUER PACIENTE, basta querer, se interessar, ouvir, tentar. 

   Se quiserem formatar meu texto, tudo bem, se quiserem esconder a parte da AACD não me importo... apenas quero compartilhar todo esse sofrimento que, embora tenha demorado muito e desgastado a todos, embora tenham desperdiçados anos valiosos de reabilitação, chegou ao fim. Quero que, se alguém estiver passando pela mesma situação, possa agora estar informado e fale para o médico : "por favor, me encaminha pra um especialista em dor" . E que esteja ainda em tempo, e que possa ter um tratamento adequado, uma recuperação digna e um restante de vida confortável, com todas as sua limitações, mas também com qualidade de vida, sem dor, sem sofrimento desnecessário.

--
    Manuela Torres

quinta-feira, 17 de maio de 2012

De enfermeiro a paciente




Olá, pessoal! Saúde e paz!

No dia 09-05-2010 postei um depoimento relatando as angústias provenientes do avc isquêmico sofrido no dia 17-01-2010.hj, após2 anos e 4 meses volto para dar notícias.foi muito difícil encarar as mudanças ocasionadas pelo AVC.
Jovem de 28 anos, enfermeiro de setor de neurologia,sem vícios,praticante de atividades físicas, hemograma e ecocardiograma duas vezesao ano sem alterações, realizado sentimentalmente e profissionalmente. Enfim, tudo muito bem.tive o AVC isquêmico causado por uma endocardite bacteriana. De repente não sentia,não movimentava o lado esquerdo do corpo e a face toda torta.não suportei, veio a depressão.ah...disseram que eu não andaria mais e o braço esquerdo não movimentaria, devido tamanho da lesão.pessoal.

Hoje, após os 2anos e 4meses passados estou muito bem.saí da depressão,a face voltou ao normal,vou em qualquer lugar sem dificuldades, apenas arrastando 1 pouquinho a perna.tenho vários movimentos de braço e fecho a mão; só não consigo por enquanto abri-la.faço concursos concorrendo às vagas destinadas às pessoas com deficiência física e o melhor de tudo:estou na auto escola pessoal, dirigindo 1 carro adaptado pelas ruas da capital mineira.Todas essas vitórias foram possíveis graças ao meu deus,à minha força de vontade, família sempre presente(suma importância), "amigos" que sobraram, várias sessões de psicoterapia, fisioterapia e terapia ocupacional.temos a necessidade de comparar nosso caso com o dos outros, pelo menos eu tinha. Não adianta. A recuperação depente do tamanho da área lesada e do organismo de cada indivíduo.

Nunca podemos comparar a nossa recuperação com a do outro.
Caso alguém queira trocar experiências: neyluciano@yahoo.com.br

terça-feira, 27 de março de 2012

Esperando superar sequela na visão

  
Sou advogado e tenho 47 anos. No fim da tarde de um dia normal de trabalho, encontrava-me eu em minha sala, lendo uma sentença recém-publicada quando, de súbito, senti forte dor na cabeça, precisamente localizada no lado direito, acima da orelha. Era como se alguém tentasse introduzir, por ali, um objeto pontiagudo. chamei minha secretária para informá-la do fato pois, de tão inusitado que era, pressenti que algo pior pudesse se suceder.

Tomei um comprimido de parecetamol e segui minhas atividades por mais alguns minutos até que, experimentando certo alívio, tomei o rumo de casa, dirigindo normalmente meu carro pelos caminhos que percorro há cerca de 20 anos.

Já em casa, e depois de alguns minutos de repouso, levei meu filho à faculdade, retornei, jantei normalmente e, por volta de 22:00 h., saí, novamente, dirigindo para apanhar meu filho na faculdade.

Chegando em casa fui para a cama de onde, assisti à televisão por alguns minutos, quando então virei para o lado, decidido a dormir. Foi quando a dor que sentira no fim da tarde retornou, no mesmo local, mas, dessa feita, mais forte.

Levantei, tomei dois comprimidos de Advil, e procurei dormir. Lembro perfeitamente de que adormeci sentindo dor.

Dia seguinte, despertei na hora de sempre, sentindo o lado direito da cabeça como se ali houvesse uma espécie de “trauma”; não era propriamente dor. O que eu sentia, assemelhava-se a uma “mágoa”, como se, na véspera, tivesse ali sofrido um golpe, ou algo parecido.

Tomei banho e, quando procurei o que vestir, percebi que meu guarda-roupa estava muito estranho. Ele não continha as camisas que procurava e, no lugar delas, havia outras, que eu não conhecia. Minha visão estava alterada.

Debalde, como houvesse compromissos a cumprir, peguei meu carro e tomei o rumo do trabalho. A identidade dos caminhos (os mesmos, há praticamente vinte anos), corroboraram o acerto do deslocamento sem incidentes. Mas, quando tentei estacionar, subi com a roda dianteira direita sobre o meio-fio.

Liguei o computador, e notei que não conseguia ler os e-mails. Comecei a ficar ansioso (dada a carga de compromissos que tinha a cumprir ainda naquela manhã), e senti, novamente, uma dor lancinante no lado direito da cabeça.

Um amigo me conduziu ao hopital, de conde fui encaminhado, em emergência, para tomografia. Eu havia sofrido um AVC.

Já estabilizado, na UTI, fui informado de que era portador de MAV (má-formação artério-venosa), e que tanto fora responsável, em parte, pelo acidente vascular-cerebral. O prognóstico era bom; retornaria eu, às minhas atividades, em aproximadamente uma semana (não sem permanecer por três dias internado na UTI, e mais três hospitalizado), mas, em semanas, deveria retornar a exames para marcar um procedimento a que denominam “embolização de artéria” (algo semelhante à colocação de um”stend”, através de cateterismo.

Tive alta em aproximadamente cinco dias e retornei às minhas atividades. A visão retornou à normalidade, uma vez que o organismo tratou de absorver o hematoma que comprimia o nervo ótico. Tratei, então, de marcar os exames necessários à realização da embolização. Submeti-me a uma angioressonância magnética craniana, cujo resultado, levado à equipe de neurologistas que me assistia, confirmou a necessidade da embolização.

O procedimento foi marcado para o dia 26 de setembro, quando, pela manhã, segui sozinho ao hospital, cuidei dos procedimentos burocráticos de internação, e me preparei para o exame, que requer anestesia. Recordo-me de que, Depois disso, e passado um tempo que não posso estimar, fui informado pelo neurologista que me atendia, de que seria submetido a cirurgia de emergência, fois sofrera uma hemorragia que requeria urgente intervenção. Chegou o médico a indagar sobre a localização de minha residência, pois ansiavam pela chegada de minha mulher, a fim de obterem autorização para o procedimento.

Uma vez consciente, fui informado de que permanecera quatro dias em coma induzido. Aparentemente, minhas funções estavam normais, pois falava, ouvia, reconhecia as pessoas, raciocinava normalmente, respondia a estímulos básicos, e enxergava, embora com alguma dificuldade pois perdera a visão periférica mercê da extração da massa encefálica que envolvia a MAV.

Cinco dias depois, encontrava-se convalescendo em casa, para, depois de mais 30, retornar às minhas atividades profissionais com poucas restrições (aponto a visão, e uma certa lerdeza na articulação de determinados raciocínios, e na formação de memória visual, como as maiores delas).

Meu tratamento resume-se à ingestão diária de anticonvulsionantes, e acompanhamento médico. Submeti-me a exame de campimetria computadorizada que resultou em hemianopsia homônima esquerda congruente (jamais esquecerei essa sequência de palavras). Recentemente repetido o exame (no mesmo aparelho, diga-se), o diagnóstico sofreu sutil alteração: quadrantopsia homônima esquerda congruente, Seguramente, é o que mais me atrapalha no dia a dia.

De resto, preciso dizer, e o faço em caixa-alta: DEVO MINHA VIDA ÀS EXTREMAS QUALIDADES PROFISSIONAIS E RAROS PREDICADOS HUMANOS DO NEUROCIRURGIÃO DR. ARI ANTONIO PEDROZO.

Passados cinco meses, lamento, apenas, a sequela na visão (descrita acima), pois atrapalha consideravelmente meus afazeres. Mas tenho esperança de superá-la e, nesse desiderato, solicito e agradeço toda e qualquer sugestão.


 RJTN, advogado, Curitiba-PR

segunda-feira, 12 de março de 2012

Com fé e esperanças, aguardando alta


    Primeiramente gostaria de agradecer por terem criado este blog pois sendo assim tenho mais esperança depois de ler estes relatos.

   Meu pai é uma pessoa muito ativa ele tem 64 anos e nunca parou de trabalhar mesmo já sendo aposentado por tempo de serviço, ele ainda prega nas igrejas e canta nunca sentiu nada, nem nunca tinha tido nenhum problema de saúde.

    O que aconteceu foi assim. No dia 25/02 sai eu meu pai , minha mãe e meu marido fomos até a casa de minha avó pois meu pai é evangélico e sentiu que precisava orar por ela. Estávamos muito felizes e ele mais ainda porque não iria mais precisar trabalhar aos sábados somente de segunda a sexta,a noite ele foi fazer uma pregação em uma igreja em outra cidade chegou em casa bem porém quando foi de madrugada começou a vomitar e fazer xixi na calça sem sentir sabe, daí minha mãe falou com ele que teria que levá-lo ao médico pois ele não estava bem mas ele não concordou e disse que iria melhorar, porém depois ele continuou vomitando mas não tinha força pra ir ao banheiro não falou e ficou só olhando pra cara da minha mãe sem falar nada ai ela deu pra ele bicarbonato com limão onde ele melhorou um pouco, porém depois de alguns minutos ele começou de novo daí minha mãe chamou minha tia e o vizinho que o levou prontamente para a upa chegando lá o medico disse que ele estava com a pressão altíssima e que sua glicose estava em 500mg.

  Daí ele medicou ele o tempo foi passando porém a pressão não baixava , nem a glicose e meu pai estava confuso, daí ele foi transferido para o hospital regional onde ele fez uma tomografia e foi constatado que ele teve um AVC Hemorrágico, porém, o médico chegou a te a mim e disse que o diagnostico e disse que a lesão não era passível de cirurgia e nem tinha medicamento, que o próprio organismo dele é quem tinha que absorver e começar a reagir, nossa fiquei desesperada sou filha única e desde sempre sou muito apegada a meus pais, daí disse que ele teria que ficar  na sala de politraumatizados esperando vaga para o CTI.
  Porém fomos embora e voltamos no outro dia no horário de visita ele estava melhor respondia aos nossos chamados com a voz baixa e também nos conhecia, e desta vez o medico não disse nada que ele teria que ir para o CTI disse apenas que da  parte neurológica ele estava estável e que estava difícil era manter a pressão dele pois a mesma oscilava muito porém a glicose estava sendo controlada  com insulina.

   E nos ouvimos esse mesmos discurso até o dia 07/03  porém teve dias em que eu vi meu pai se sentar na cama outros dias íamos lá e ele nem acordava mas na maioria dos dias pelo menos mexer com a cabeça ele mexia pra nos responder.
pois no dia 08/03 nos falaram que se ele conseguisse permanecer com o a pressão estabilizada com uma quantidade baixa de medicamentação por 24 horas ele já sairia desta sala de politraumatizados e iria pra enfermaria .
  No dia 09/03 que foi sexta feira agora ele foi para a enfermaria ainda um pouco sonolento mas respondia a gente sempre, no dia 10/03 no sábado fiquei com ele o dia todo até as 19:30 conversamos bastante ele até me perguntou se eu tinha tomado meus remédios direitinho pois tenho insuficiência cardíaca.Eu fiquei feliz porém meu marido ficou com ele anoite e ele nem dormiu direito pois a sonda que ele estava para urinar estava machucando ele, daí ele ficou a noite acordado e no domingo também o dia todo acordado só descansou um pouco quando eles trocaram a sonda por um outro tipo menos invasiva, que fica apenas do lado de fora  pois ele não conseguia urinar , daí na hora que tirou a sonda ele urinou bastante ai ele conseguiu descansar.

    Meu marido passou essa madrugada com ele e meu pai não dormiu direito ele até puxou a sonda de alimentação e a retirou por completo porém a enfermeira disse que se ele ta conseguindo tomar água ele já deveria conseguir alimentar sopa sem sonda, eles até tentaram dar pra ele comprimido pra ver se ele engolia sozinho e ele conseguiu , porém como a fonoaudióloga até hoje às 12:47 não havia passado tiveram que colocar a sonda novamente pois ele não estava alimentando.

   Tenho fé em Deus que meu pai vai sair dessa e que em breve está conosco em nossa casa e sem sequelas pois ele está mexendo todos os lados do corpo, só que no lado direito está mais devagar.
   E as histórias que vocês postaram só aumenta a minha fé.

Obrigada.
  
Aline Passos - Betim - MG

domingo, 11 de março de 2012

recuperação de AVC hemorrágico



Gostaria de dar meu depoimento como testemunha de um caso de AVC Hemorrágico. Dia 3 de agosto de 2011, meu padrasto teve um AVC hemorrágico, aos 49 anos de idade, era obeso e tinha pressão alta. Ele estava sozinho em casa e foi encontrado no chão desmaiado, foi levado para o pronto socorro e teve convulsão. No pronto socorro não tinha neurologista e demoraram 4 horas para transferi-lo pra outra cidade que fica a 1 hora daqui. 


Chegando lá nenhum médico quis assumir o caso, já q era de altíssimo risco. Enquanto isso ele ficou em um quarto comum, sendo sedado até decidirem o q iam fazer c ele. Só no dia seguinte apareceu um médico residente q pegou o caso, mas só depois de 3 dias decidiu operá-lo, sendo q na tomografia já mostrava um enorme coágulo, mancha de sangue do tamanho de uma laranja.


 Depois da cirurgia ele foi para a UTI, ficou 3 dias desacordado com a cabeça toda enfaixada e cheio de aparelhos. Quando acordou não reconhecia ninguem, nao falava e nao se mexia. Perguntamos para o médico quais seriam as sequelas e o médico disse q ele tinha menos de 5% de chance de sobreviver. Isso pra gente foi o mesmo q falar pra já comprar o cachão né. Mas como temos muita fé, não desanimamos. 


Dias depois quando começou a mexer um pouco, os medicos deram caneta p ele escrever pq ele tava agitado, mas ele trocava todas as letras, fazia uns rabiscos e ninguem entendia nada. Quase um mes depois foi para o quarto, mas continuava no mesmo estado, a cameça ficou mto ruim, só ficava de fralda e toda hora queria tirar a fralda, não comia sozinho, quase nao falava e qndo falava ninguem entendia nada e não lembrava de ninguem. 


Ficou no quarto por mais duas semanas. Quando teve alta, chegou em casa igual um bebe, mole, não falava, não sentava, quase não se mexia, pois além da paralisação do lado esquerdo, ele tinha perdido a força do lado direito tb por ter ficado mto tempo parado atrofiou. 


Quem olhava parecia que ele ia ficar vegetando pra sempre. Mas aos poucos foi melhorando, faz fisioterapia na santa casa pelo sus, aliás tudo foi pelo sus. Hoje, 7 meses depois, ele come sozinho, anda, fala, lembra de todo mundo, só não lembra de nada do período entre o avc e até um mes depois q voltou pra casa, por causa dos remedios. mas de resto, td q aconteceu antes do avc ele lembra.
As sequelas por enquanto são: o pouco movimento do braço esquerdo e as vezes fala enrolado, mas já não troca palavras como no começo. Antes ele pesava 108kg, agora ele pesa 75kg. Hoje ele controla a pressão com ajuda de remédios que a mantém normal 12 por 8. Continua fazendo fisioterapia 2 vezes por semana. 

Nesse período tão difícil que passamos, eu buscava informações na internet e encontrei esse site, por isso resolvi dar o depoimento agora, para que outras pessoas que estejam passando pela mesma dificuldade não percam a esperança. Mesmo que os médicos digam q não há esperança, não desanime e não deixe que isso diminua sua fé, pois para Deus nada é impossível. 
Fiquem com Deus!!! Que a paz do Senhor esteja conosco!!! Amém!!!



Juliana - Penápolis - SP
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