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domingo, 12 de junho de 2011

Esperança de uma filha


Meu nome é Maria tenho 22 anos e a minha história é um misto de milagre mas também de revolta,o porque de isso ter acontecido com um homem de hábitos tão saudaveis como meu pai,vou tentar explicar o que aconteceu.

No dia 3/05/2011 o dia por sinal,o qual eu nunca irei esquecer, sou acordada pela minha mãe com a notícia que meu pai sofreu um AVC.

Eu não moro com ele mas somos bem próximos,inclusive no dia anterior que foi uma segunda ele tinha ido me buscar na faculdade e estava normal como todos os outros dias, eu nunca poderia imaginar que o pior momento de nossas vidas estava perto de acontecer, a mulher dele não sabe que horas ele sofreu essa isquemia,e nem o motivo se assim posso dizer, ele não se queixava de dores fortes de cabeça nem nada,ele estava bem quando foi dormir,pois bem,na terça, quando ela foi chamá-lo pra tomar café ela o encontrou mole,com os olhos abertos mas sem reação alguma,imaginem o desespero que foi, ela o levou para um hospital isso era umas 6:30 da manhã e seu estado era preocupante,foi constatado na hora que ele havia sofrido um avc mas não se sabia a gravidade nem o dano que havia causado,nunca vou me esquecer na hora que cheguei no hospital e o vi naquela maca,me lembro daquela dor até hoje,não faz muito tempo eu sei,mas são 39 dias com o único pensamento na cabeça, o porquê de isso ter acontecido com ele.

Ele passou 7 dias na uti e durante esse tempo os médicos não conseguiram descobrir o que ocasionou esse avc,apenas o que foi constatado é que ele teve uma isquemia cerebral no lado esquerdo do corpo de grande extensão e que a chance de que ele sobrevivesse era de 1%,a certas "doenças" como as de coração e as na cabeça que ser "jovem" pesa contra, e avc é uma delas,meu pai é um jovem senhor de 52 anos que não bebe,não fuma e praticava regulamente exercícios físicos bem como tem uma alimentação muito saudável e ia regularmente ao médico ou seja, não conseguimos entender o porquê de isso ter acontecido.

Após esse tempo na uti no qual ele já estava consciente,(na minha opnião desde o primeiro dia pois eu senti que ele me reconheceu apesar de ele não poder falar) ele passou mais 2 semanas no hospital e durante esse tempo ele não fez nenhum som mas aparentava estar melhor a cada dia quando vem a grata surpresa, ao ter tido alta e chegado em casa ele começou a balbucear palavras de dificíl compreensão mas pelo menos era sua voz que não escutavamos a 3 semanas e eu temia que ela apenas ficasse na minha memória e eu pudesse esquecê-la.

Hoje, já fazem 39 dias que ele sofreu o avc,ele não sente o lado direito do corpo e continua com a fala prejudicada às vezes, ele ri comigo porque eu tento adivinhar o que ele diz mas quase sempre eu erro mas eu vejo que ele muita vezes se entristece por estar nessa condição,um homem tão ativo,dinâmico,trabalhador estar nessa condição e não saber se vai ficar bom lhe entristece demais e isso me dói muito,o meu medo é que ele fique com sequelas porque eu sei que se isso acontecer ele vai cair em depressão e vai definhar aos poucos,nós, a família e os amigos damos todo o apóio possível a ele,nunca deixamos ele desanimar,eu brinco que ele está proibido de ficar de "banzo" pois tristeza só faz mal mas é complicado,por ainda tomar vários remédios,inclusive anti-depressivo eu não sei se sua memória e o seu raciocínio foram afetados,rezo todos os dias para que isso não tenha acontecido.

Isso é um pouco do que estou vivendo com o avc do meu pai,a esperança que ele vai ficar bom é a única coisa que tenho,todos o dias me pergunto como isso ocorreu,é provação,é destino,fatalidade não sei,eu só queria que alguém me dissesse que pode demorar 1 ano mas ele vai ficar bom do jeitinho que ele era,nem melhor, nem pior. Eu só quero isso,ver ele fazendo as brincadeiras que ele tanto fazia e sendo feliz,porque só assim eu também terei a minha felicidade de volta. 

quarta-feira, 1 de junho de 2011

AVC Neonatal

Ele sobreviveu!



Meu nome é Melissa, moro nos Estados Unidos e tenho um maravilhoso filho chamado Pietro.
Ele nasceu em agosto de 2010 e, embora não houve nenhum problema durante todo o período gestacional, cerca de 10 minutos que Pietro nasceu, ele começou a apresentar sérias complicações respiratórias. Ele já estava se tornando azul.

Pietro teve que ser levado às pressas para a UTI Neonatal. Ele estava muito mal. Ele estava conectado a vários aparelhos, havia uma equipe médica ao seu redor constantemente e muita preocupação. Ele foi rotulado como o "bebê mais doente de toda a unidade". Após dois dias do seu nascimento a pediatra veio ao meu leito e disse que se nosso filho não passasse por uma cirurgia (ECMO) ele não sobreviveria. A batalha em orações começou a se intensificar. Deus é o que dá a palavra final, Ele é o que dá a vida e é Ele o que tira a vida.

Após uma hora de espera pela equipe que faz a cirurgia (ela estava com outro bebê) ficamos sabendo que a pediatra tentou mais uma vez um dos procedimentos que ela havia tentando durante a noite. Desta vez, Pietro respondeu ao procedimento. Desde esse dia ele começou a melhorar. Ainda havia os aparelhos controlando sua respiração (ele estava em coma induzido), controlando os batimentos cardíacos, saturação de oxigênio, sonda vesical de demora, três catéteres no coto umbilical, um cateter no seu bracinho esquerdo indo direto ao seu coração, seus pezinhos também tinham controle para a saturação de O2, eletrodos em seu peito, no entanto, nós tínhamos fé de que o Deus do impossível, o Médico dos médicos estava no controle!

Como Pietro estava muito mal fazer uma ressonância magnética não era a prioridade. Então, na sua quarta semana na UTI Neo foi possível fazer o teste. Lá foi mostrado que ele sofreu um AVC no lobo frontal esquerdo do seu cérebro, bem próximo ao centro. Eles ainda não sabiam se Pietro teria alguma sequela.

Após 34 longos dias na UTI Neo, nosso pequeno filho foi liberado para ir pra casa. Ele ainda não era alimentado de forma completa através da mamadeira (ele não podia sugar no peito), então, ele foi para casa com sonda nasogástrica e, meu marido e eu éramos os responsáveis para colocar uma nova caso a que estava nele saísse.

Um mês após sua saída do hospital e após inúmeras visitas a especialistas, Pietro estava livre da SNG.

Hoje ele está com 10 meses de vida, não há nenhuma sequela do AVC, seu desenvolvimento está perfeito e todos os especialistas que fomos disseram a mesma coisa, um a um: "Pietro está indo muito bem, ele nem parece aquela criança tão doente que estava na UTI". Esse é o poder do nosso Deus!

Para Ele nada é impossível! Absolutamente nada!

Abraços e que Deus os abençoe!

Obs. Se você quiser saber mais da nossa história com fotos e vídeos, desde o começo até agora, visite nosso blog 

Melissa 
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