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terça-feira, 27 de março de 2012

Esperando superar sequela na visão

  
Sou advogado e tenho 47 anos. No fim da tarde de um dia normal de trabalho, encontrava-me eu em minha sala, lendo uma sentença recém-publicada quando, de súbito, senti forte dor na cabeça, precisamente localizada no lado direito, acima da orelha. Era como se alguém tentasse introduzir, por ali, um objeto pontiagudo. chamei minha secretária para informá-la do fato pois, de tão inusitado que era, pressenti que algo pior pudesse se suceder.

Tomei um comprimido de parecetamol e segui minhas atividades por mais alguns minutos até que, experimentando certo alívio, tomei o rumo de casa, dirigindo normalmente meu carro pelos caminhos que percorro há cerca de 20 anos.

Já em casa, e depois de alguns minutos de repouso, levei meu filho à faculdade, retornei, jantei normalmente e, por volta de 22:00 h., saí, novamente, dirigindo para apanhar meu filho na faculdade.

Chegando em casa fui para a cama de onde, assisti à televisão por alguns minutos, quando então virei para o lado, decidido a dormir. Foi quando a dor que sentira no fim da tarde retornou, no mesmo local, mas, dessa feita, mais forte.

Levantei, tomei dois comprimidos de Advil, e procurei dormir. Lembro perfeitamente de que adormeci sentindo dor.

Dia seguinte, despertei na hora de sempre, sentindo o lado direito da cabeça como se ali houvesse uma espécie de “trauma”; não era propriamente dor. O que eu sentia, assemelhava-se a uma “mágoa”, como se, na véspera, tivesse ali sofrido um golpe, ou algo parecido.

Tomei banho e, quando procurei o que vestir, percebi que meu guarda-roupa estava muito estranho. Ele não continha as camisas que procurava e, no lugar delas, havia outras, que eu não conhecia. Minha visão estava alterada.

Debalde, como houvesse compromissos a cumprir, peguei meu carro e tomei o rumo do trabalho. A identidade dos caminhos (os mesmos, há praticamente vinte anos), corroboraram o acerto do deslocamento sem incidentes. Mas, quando tentei estacionar, subi com a roda dianteira direita sobre o meio-fio.

Liguei o computador, e notei que não conseguia ler os e-mails. Comecei a ficar ansioso (dada a carga de compromissos que tinha a cumprir ainda naquela manhã), e senti, novamente, uma dor lancinante no lado direito da cabeça.

Um amigo me conduziu ao hopital, de conde fui encaminhado, em emergência, para tomografia. Eu havia sofrido um AVC.

Já estabilizado, na UTI, fui informado de que era portador de MAV (má-formação artério-venosa), e que tanto fora responsável, em parte, pelo acidente vascular-cerebral. O prognóstico era bom; retornaria eu, às minhas atividades, em aproximadamente uma semana (não sem permanecer por três dias internado na UTI, e mais três hospitalizado), mas, em semanas, deveria retornar a exames para marcar um procedimento a que denominam “embolização de artéria” (algo semelhante à colocação de um”stend”, através de cateterismo.

Tive alta em aproximadamente cinco dias e retornei às minhas atividades. A visão retornou à normalidade, uma vez que o organismo tratou de absorver o hematoma que comprimia o nervo ótico. Tratei, então, de marcar os exames necessários à realização da embolização. Submeti-me a uma angioressonância magnética craniana, cujo resultado, levado à equipe de neurologistas que me assistia, confirmou a necessidade da embolização.

O procedimento foi marcado para o dia 26 de setembro, quando, pela manhã, segui sozinho ao hospital, cuidei dos procedimentos burocráticos de internação, e me preparei para o exame, que requer anestesia. Recordo-me de que, Depois disso, e passado um tempo que não posso estimar, fui informado pelo neurologista que me atendia, de que seria submetido a cirurgia de emergência, fois sofrera uma hemorragia que requeria urgente intervenção. Chegou o médico a indagar sobre a localização de minha residência, pois ansiavam pela chegada de minha mulher, a fim de obterem autorização para o procedimento.

Uma vez consciente, fui informado de que permanecera quatro dias em coma induzido. Aparentemente, minhas funções estavam normais, pois falava, ouvia, reconhecia as pessoas, raciocinava normalmente, respondia a estímulos básicos, e enxergava, embora com alguma dificuldade pois perdera a visão periférica mercê da extração da massa encefálica que envolvia a MAV.

Cinco dias depois, encontrava-se convalescendo em casa, para, depois de mais 30, retornar às minhas atividades profissionais com poucas restrições (aponto a visão, e uma certa lerdeza na articulação de determinados raciocínios, e na formação de memória visual, como as maiores delas).

Meu tratamento resume-se à ingestão diária de anticonvulsionantes, e acompanhamento médico. Submeti-me a exame de campimetria computadorizada que resultou em hemianopsia homônima esquerda congruente (jamais esquecerei essa sequência de palavras). Recentemente repetido o exame (no mesmo aparelho, diga-se), o diagnóstico sofreu sutil alteração: quadrantopsia homônima esquerda congruente, Seguramente, é o que mais me atrapalha no dia a dia.

De resto, preciso dizer, e o faço em caixa-alta: DEVO MINHA VIDA ÀS EXTREMAS QUALIDADES PROFISSIONAIS E RAROS PREDICADOS HUMANOS DO NEUROCIRURGIÃO DR. ARI ANTONIO PEDROZO.

Passados cinco meses, lamento, apenas, a sequela na visão (descrita acima), pois atrapalha consideravelmente meus afazeres. Mas tenho esperança de superá-la e, nesse desiderato, solicito e agradeço toda e qualquer sugestão.


 RJTN, advogado, Curitiba-PR

segunda-feira, 12 de março de 2012

Com fé e esperanças, aguardando alta


    Primeiramente gostaria de agradecer por terem criado este blog pois sendo assim tenho mais esperança depois de ler estes relatos.

   Meu pai é uma pessoa muito ativa ele tem 64 anos e nunca parou de trabalhar mesmo já sendo aposentado por tempo de serviço, ele ainda prega nas igrejas e canta nunca sentiu nada, nem nunca tinha tido nenhum problema de saúde.

    O que aconteceu foi assim. No dia 25/02 sai eu meu pai , minha mãe e meu marido fomos até a casa de minha avó pois meu pai é evangélico e sentiu que precisava orar por ela. Estávamos muito felizes e ele mais ainda porque não iria mais precisar trabalhar aos sábados somente de segunda a sexta,a noite ele foi fazer uma pregação em uma igreja em outra cidade chegou em casa bem porém quando foi de madrugada começou a vomitar e fazer xixi na calça sem sentir sabe, daí minha mãe falou com ele que teria que levá-lo ao médico pois ele não estava bem mas ele não concordou e disse que iria melhorar, porém depois ele continuou vomitando mas não tinha força pra ir ao banheiro não falou e ficou só olhando pra cara da minha mãe sem falar nada ai ela deu pra ele bicarbonato com limão onde ele melhorou um pouco, porém depois de alguns minutos ele começou de novo daí minha mãe chamou minha tia e o vizinho que o levou prontamente para a upa chegando lá o medico disse que ele estava com a pressão altíssima e que sua glicose estava em 500mg.

  Daí ele medicou ele o tempo foi passando porém a pressão não baixava , nem a glicose e meu pai estava confuso, daí ele foi transferido para o hospital regional onde ele fez uma tomografia e foi constatado que ele teve um AVC Hemorrágico, porém, o médico chegou a te a mim e disse que o diagnostico e disse que a lesão não era passível de cirurgia e nem tinha medicamento, que o próprio organismo dele é quem tinha que absorver e começar a reagir, nossa fiquei desesperada sou filha única e desde sempre sou muito apegada a meus pais, daí disse que ele teria que ficar  na sala de politraumatizados esperando vaga para o CTI.
  Porém fomos embora e voltamos no outro dia no horário de visita ele estava melhor respondia aos nossos chamados com a voz baixa e também nos conhecia, e desta vez o medico não disse nada que ele teria que ir para o CTI disse apenas que da  parte neurológica ele estava estável e que estava difícil era manter a pressão dele pois a mesma oscilava muito porém a glicose estava sendo controlada  com insulina.

   E nos ouvimos esse mesmos discurso até o dia 07/03  porém teve dias em que eu vi meu pai se sentar na cama outros dias íamos lá e ele nem acordava mas na maioria dos dias pelo menos mexer com a cabeça ele mexia pra nos responder.
pois no dia 08/03 nos falaram que se ele conseguisse permanecer com o a pressão estabilizada com uma quantidade baixa de medicamentação por 24 horas ele já sairia desta sala de politraumatizados e iria pra enfermaria .
  No dia 09/03 que foi sexta feira agora ele foi para a enfermaria ainda um pouco sonolento mas respondia a gente sempre, no dia 10/03 no sábado fiquei com ele o dia todo até as 19:30 conversamos bastante ele até me perguntou se eu tinha tomado meus remédios direitinho pois tenho insuficiência cardíaca.Eu fiquei feliz porém meu marido ficou com ele anoite e ele nem dormiu direito pois a sonda que ele estava para urinar estava machucando ele, daí ele ficou a noite acordado e no domingo também o dia todo acordado só descansou um pouco quando eles trocaram a sonda por um outro tipo menos invasiva, que fica apenas do lado de fora  pois ele não conseguia urinar , daí na hora que tirou a sonda ele urinou bastante ai ele conseguiu descansar.

    Meu marido passou essa madrugada com ele e meu pai não dormiu direito ele até puxou a sonda de alimentação e a retirou por completo porém a enfermeira disse que se ele ta conseguindo tomar água ele já deveria conseguir alimentar sopa sem sonda, eles até tentaram dar pra ele comprimido pra ver se ele engolia sozinho e ele conseguiu , porém como a fonoaudióloga até hoje às 12:47 não havia passado tiveram que colocar a sonda novamente pois ele não estava alimentando.

   Tenho fé em Deus que meu pai vai sair dessa e que em breve está conosco em nossa casa e sem sequelas pois ele está mexendo todos os lados do corpo, só que no lado direito está mais devagar.
   E as histórias que vocês postaram só aumenta a minha fé.

Obrigada.
  
Aline Passos - Betim - MG

domingo, 11 de março de 2012

recuperação de AVC hemorrágico



Gostaria de dar meu depoimento como testemunha de um caso de AVC Hemorrágico. Dia 3 de agosto de 2011, meu padrasto teve um AVC hemorrágico, aos 49 anos de idade, era obeso e tinha pressão alta. Ele estava sozinho em casa e foi encontrado no chão desmaiado, foi levado para o pronto socorro e teve convulsão. No pronto socorro não tinha neurologista e demoraram 4 horas para transferi-lo pra outra cidade que fica a 1 hora daqui. 


Chegando lá nenhum médico quis assumir o caso, já q era de altíssimo risco. Enquanto isso ele ficou em um quarto comum, sendo sedado até decidirem o q iam fazer c ele. Só no dia seguinte apareceu um médico residente q pegou o caso, mas só depois de 3 dias decidiu operá-lo, sendo q na tomografia já mostrava um enorme coágulo, mancha de sangue do tamanho de uma laranja.


 Depois da cirurgia ele foi para a UTI, ficou 3 dias desacordado com a cabeça toda enfaixada e cheio de aparelhos. Quando acordou não reconhecia ninguem, nao falava e nao se mexia. Perguntamos para o médico quais seriam as sequelas e o médico disse q ele tinha menos de 5% de chance de sobreviver. Isso pra gente foi o mesmo q falar pra já comprar o cachão né. Mas como temos muita fé, não desanimamos. 


Dias depois quando começou a mexer um pouco, os medicos deram caneta p ele escrever pq ele tava agitado, mas ele trocava todas as letras, fazia uns rabiscos e ninguem entendia nada. Quase um mes depois foi para o quarto, mas continuava no mesmo estado, a cameça ficou mto ruim, só ficava de fralda e toda hora queria tirar a fralda, não comia sozinho, quase nao falava e qndo falava ninguem entendia nada e não lembrava de ninguem. 


Ficou no quarto por mais duas semanas. Quando teve alta, chegou em casa igual um bebe, mole, não falava, não sentava, quase não se mexia, pois além da paralisação do lado esquerdo, ele tinha perdido a força do lado direito tb por ter ficado mto tempo parado atrofiou. 


Quem olhava parecia que ele ia ficar vegetando pra sempre. Mas aos poucos foi melhorando, faz fisioterapia na santa casa pelo sus, aliás tudo foi pelo sus. Hoje, 7 meses depois, ele come sozinho, anda, fala, lembra de todo mundo, só não lembra de nada do período entre o avc e até um mes depois q voltou pra casa, por causa dos remedios. mas de resto, td q aconteceu antes do avc ele lembra.
As sequelas por enquanto são: o pouco movimento do braço esquerdo e as vezes fala enrolado, mas já não troca palavras como no começo. Antes ele pesava 108kg, agora ele pesa 75kg. Hoje ele controla a pressão com ajuda de remédios que a mantém normal 12 por 8. Continua fazendo fisioterapia 2 vezes por semana. 

Nesse período tão difícil que passamos, eu buscava informações na internet e encontrei esse site, por isso resolvi dar o depoimento agora, para que outras pessoas que estejam passando pela mesma dificuldade não percam a esperança. Mesmo que os médicos digam q não há esperança, não desanime e não deixe que isso diminua sua fé, pois para Deus nada é impossível. 
Fiquem com Deus!!! Que a paz do Senhor esteja conosco!!! Amém!!!



Juliana - Penápolis - SP
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