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terça-feira, 14 de outubro de 2014

Jovem grávida se recupera

Boa noite o meu nome é Ana, tenho 20 anos, sou de Almada em Setúbal na margem Sul do Tejo, e gostaria de contar a minha história. 
Em agosto de 2012 estava gravida de quase 7meses e nunca pensaria que um dia me acontecesse algo assim, andava sempre cheia de dores ma disposicao e os medicos diziam que era tudo normal e que estava tudo bem. ate ao dia 26 de agosto que nao aguentava mais e fui para o hospital. no hospital avaliaram o meu estado e mediram a tensao arterial, eu um pouco desorientada so via os medicos aos gritos  a trazerem varios medidores de tensao. mediram a pressao umas 10 vezes ate que olhei para a maquina e la estava sis 140 / dis 109 nao fazia ideia o que queria dizer esses numeros ate o medico me dizer que corria perigo de vida e tinha de ficar internada para um parto de urgencia. ai entao quiz saber o que se passava e la me disseram que estava com eclampsia. nunca tinha ouvido falar em tal coisa.. internaram me, fizeram o parto de urgencia e disseram me que ja estava tudo bem .que a TA ia estabilizar nos dias seguintes, continuei a ser vigiada e nada previa o que aconteceu 2dias depois . Acordei com uma forte dor na barriga e sem forca nas pernas levantei-me da cama e cai. estava a ter convulsoes e ninguem sabia o porque..  as convulsoes foram causadas por um pico hipertensivo sis201/dis 109 .. fui medicada e tiveram de me induzir o coma pois a ta nao parava de subir .. e entao foi ai que descobriram que as convulsoes foram provocadas por um AVC hemorragico sub aracnoide .. o meu diagnostico era bastante reservado. tudo indicava que nao iria sobreviver ate que 3 dias depois do coma acordei como se nada se passasse com 3 cateteres na jugular. nao sabia o que tinha acontecido ate quase ao fim do internamento. estive 9 dias nos cuidados intensivos e quando a tensao estabilizou levaram me para unidade de saude diferenciados onde eu passei mais 20 dias e entao quis saber tudo o que se passou comigo. estudei o meu caso com as enfermeiras pesquisei casos como o meu e descobri que sou um caso raro, de sobrevivencia pois este tipo de avc tem uma taxa de mortalidade altissima ainda por cima numa jovem com as defesas en baixo pois os meus rins nao funcionavam e tinha as plaquetas baixas entre muitos outros problemas. hoje estou aqui sem nenhm problema,sou saudavel e tenho um filho saudavel e cheio de vida. Agradeco a Deus todos os dias por me ter dado uma segunda chance de viver :

sábado, 11 de outubro de 2014

Ganhei um anjo

Meu nome e Raquel eu tenho 14 anos e perdi minha mãe para o AVCH 11/0714.No dia 20 de abril no dia da pascoa minha que trabalhava em farmácia trabalhou,quando foi 21:30 fomos busca-la (eu,,meu pai e meu irmão de 7 anos).Ela estava bem, entrou no carro e estávamos no caminho de casa ,depois de 10 minutos ela reclamou de dor de cabeça e começou a falar enrolado,levamos ela para um hospital mais próximo e na hora de sair do carro ela desmaiou e foi levada la pra dentro do hospital , ate hoje eu não sei o que aconteceu la dentro disseram que tentaram reanima -la mais ela não respondia,ela e hipertensa sua pressão estava 26 por 10, botaram remédio debaixo da língua.E depois da pressão a baixar fizeram  uma tomografia ela tinha um coágulo no cérebro( eu não sei direito o que ela teve pois ninguém quis me explicar)na segunda ela operou, ocorreu tudo bem.E desde desse dia ela não acordou mais ,colocaram ela em coma induzido durante 1 mês.depois que tirou o sedativo a gente tentava falar com ela mais ela não respondia.A cabeça estava boa ,a pressão estava baixa só faltava ela acordar para ela sair de la.Fez dois meses e nada ,ela abria o olho de vez em quando e mexia as pernas ,mais não respondia a gente, eu fui la só uma vez e não tive coragem de ir de novo pois e muito difícil você ver sua mãe naquela situação ,ela que era uma pessoa tao animada.Na semana do aniversario dela ( o aniversario dela e dia 13/07/14)ela estava com apressão baixa e com os batimentos também na quinta feira os rins pararam ena sexta ela se foi.Ta sendo muito difícil viver sem ela, minha vovó já tinha perdido dois filhos, e perdeu amais velha dela, e nos nuca deixamos de acreditar e de ter fé,ate o ultimo segundo eu estava rezando pedindo pra DEUS não fazer isso mais e a vontade dele.Faz dois dias que ela  se foi ,eu nunca fui ao um enterro  o primeiro que fui foi o da minha mãe.Eu peço pra vocês nunca perder a fé, porque só ela pode ajudar e que tenham muita força  muita confiança em DEUS.
Agora eu si que eu e meu irmão temos um anjinho la no céu nos vigiando e ajudando em tudo que a gente precisar.FE TENHA SEMPRE                 

AVC subaracnóideo

No dia 14 de Abril de 2014, minha mãe, com 59 anos, teve o que os médicos chamam de "Hemorragia Subaracnóidea" ( é um derramamento de sangue que se produz de repente no espaço compreendido entre o cérebro e a camada que o rodeia, espaço subaracnóideo )    tipo um "avc hemorrágico" . Era aniversário da minha irmã mais nova, minha mãe foi trabalhar normalmente como todos os dias  e saiu mais cedo pois ela queria fazer um bolo pra minha irmã, mas no metrô na volta pra casa ela caiu da escada rolante e foi levada ao Hospital das Clinicas em São Paulo, a pessoa que a socorreu ligou avisando onde ela estava. Graças à Deus ela foi socorrida rapidamente e caiu em mãos de ótimos médicos, deu entrada em estado grave, fez tomografia e foi levada a cirurgia porém o caso era inoperável então colocaram apenas um dreno no cérebro dela, quando vi minha mãe sair da cirurgia e ir para UTI meu mundo caiu, ver  ela passando na maca com a cabeça toda raspada e desacordada me chocou, em um dia tudo normal no outro é tudo é interrompido.
Quando o médico veio nos passar o estado dela, não deu esperança alguma, pelo contrário disse que era  quase impossível ela sobreviver ou voltar a essa vida... o prazo mais terrível eram as primeiras 72 horas, e assim esperamos...passou e ela sobreviveu porém ali, em coma, tem um dreno interno  na cabeça que liga à barriga, e ficara com esse dreno pro resto da vida, por dois meses na mesma situação, era muito sangue dentro da cabeça dela, teve hidrocefalia e o sangue não diminuia e pelo contrario cada vez enchia mais de sangue em sua cabeça... ia visita-la quase todos os dias, levava vídeo do meu filho, que seu único neto na esperança de ela esboçar algo, abrir os olhos e nada, coversava, cantava, fazia de tudo e muitas vezes voltava pra casa aos prantos por achar que minha mãe nunca mais voltaria pra vida...até que um dia ela acordou depois de 60 dias no HC mas seu olhos não mexiam, parecia que ela ainda não estava ali, os médicos diziam que era o coma vigíl, tipo um estado vegetativo, disseram que não tinham mais nada a fazer pois depois de tudo aquele era seu estado e iam dar alta pra ela, ela teve meningite, pneumonia, infecção no sangue, muitas complicações nesses dois meses internada, e quando fui perguntar de sequelas o médico que acompanhou disse que se ela acordasse de verdade teria quase todas, não mexeria nada do pescoço pra baixo, não enxergaria, não teria memória, e talvez nem as emoções de antes.
Uma semana antes da alta ela mexeu os dedos, nos acompanhava com os olhos mas não conseguia se comunicar, mas aquilo já era uma vitória, afinal sabíamos que ela enxergava...
Ok, o dia da alta chegou eu estava esperando a ambulância na porta da casa dela e quando desceram ela e a colocaram na cama eu a olhei e disse:
-"mãe sabe quem sou eu?"
ela fez que sim com  a cabeça e eu perguntei  qual era o meu nome e ela respondeu SHEYLA, porém a voz não saia tinha que ler os lábios.. ela veio pra casa com a traqueostomia e gastro.
depois de 4 dias ela já estava melhor, já sorria, lembrava de todo mundo, e a leitura labial continuava rs impressionante como a volta pra casa a recuperou tão rápido.
contratamos Fonoaudióloga, Fisioterapeuta e começamos os tratamentos...
Dia 14/09/2014 completa 5 meses, minha mãe hoje se alimenta pela boca, vamos retirar a gastro dia 24/09, já  fala com a voz ainda rouca mas fala, senta sozinha, não usa mais fraldas, sobe até escada com a ajuda de alguém, tem total firmeza no tronco, tem todos os movimentos do corpo, ainda que fracos mas ela os tem. Ri, chora, fica brava, lembra tudo só apagou os dois meses em que esteve no hospital .
ainda falta muito pra acontecer e ,e melhorar  mas o principal já aconteceu, tenho um milagre em minha vida hoje que é a minha mãe, agradeço todos os dias a segunda chance que eu tive e não ela, a vida é muito mais importante pra mim depois desse ocorrido.
E a todos que estão passando por isso sei o quanto é difícil, quando ia ao hospital, no metro eu lia os depoimentos desse blog que me ajudou muito e espero poder levar esperanças a vcs tb!!!

Muito obrigada Sheyla Marques!
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