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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Rápido atendimento salva vida


Meu nome é Luana e relato a experiência com o AVC Hemorrágico no hemisfério esquerdo.

Meu pai, 62 anos (aparentando no máximo 50), não bebe, não fuma, não se alimenta mal e é extremamente ativo. Porém, relapso com a saúde e de um nervosismo fora do comum.

Hipertenso, com histórico familiar de muitos óbitos por conta da pressão alta e mesmo assim, só procurou médico em 2002 e desde então, tomava o mesmo medicamento. Dez anos tomando a mesma dosagem e sem qualquer indicação. Não sabemos como ele conseguiu comprar os remédios com aquela velha receita (ainda em sua carteira e remendada com fita adesiva) por tantos anos. E teimoso como é, não ouvia nossos pedidos de atenção com a saúde.

Dia 13-06-12, acordou cedo, realizou as atividades de rotina normalmente, porém sentiu muita dor de cabeça e se sentou no sofá da sala com um copo de água. Coisa que jamais faz. Minha mãe já atenta a essa alteração de comportamento, correu perguntar o que estava acontecendo e ele relatou uma forte dor de cabeça e dormência no braço esquerdo. E teimando que já estava passando e não precisava ir ao médico. Menos de 5 minutos depois, percebemos o lado direito todo paralisado.

Corri e liguei para o SAMU (que estou esperando até hoje), liguei para o vizinho e para um primo. Cerquei de opções, o primeiro que chegasse, já levaria ao hospital mais próximo.
Tudo isso, pq meu avô havia falecido 8 dias antes de um AVC isquêmico, infelizmente já conhecíamos aqueles sintomas de perto.
Em 20 minutos ele estava sendo atendido no hospital público mais próximo de casa, isso foi muito importante, embora tenhamos convênio médico, o socorro de um AVC tem que ser imediato e o caminho até o hospital particular era longo e com intenso trânsito as 7 horas da manhã. 

Os médicos do primeiro atendimento nos disseram que só conseguiram salvar a vida do meu pai, pelo rápido socorro. Por isso a importância de não deixar ''só uma dor de cabeça'' pra lá.
Ficou 7 dias na U.T.I e 3 no quarto, depois teve alta com indicação de várias consultas médicas e remédios. O que ele deixou de fazer a vida inteira e teve como consequência uma enfermidade tão grave.
Amanhã faz 1 mês do AVC e meu pai já está com o intelecto quase 100% recuperado. No início ele ficou extremamente confuso e com a memória recente afetada. 

O lado direito movimentando com a ajuda da fisioterapia e já consegue ficar de pé e dar alguns passos na barra e o braço já levanta e a mão já aperta. Não com os movimentos totalmente preservados, mas com uma evolução muito rápida.

Pressão arterial controlada, melhor que do resto da família toda rs
Infelizmente continua sendo uma pessoa muito difícil, nervosa, irritada e agressiva. Que podem aumentar as chances de um novo AVC.
Escrevo, pois esse site me ajudou muito nos primeiros dias de angustia e procura por informações. E para que quem está passando pelo mesmo, entenda que cada caso é um caso e depende de N fatores, mas que finais felizes existem e a recuperação depende de muito esforço, paciência e bons profissionais.

Obrigada, Luana Pagliare - Campinas -SP.

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