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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

AVC de tronco e dor de cabeça


Em 08 de novembro de 2011 viajei para João Pessoa com meu pai (Argemiro Paulino de Souza, hj 78 anos) e minha filha. Íamos passar somente 10 dias um aniversário de 80 anos do cunhado do meu pai. Segundo ele relata ao descer do avião viu tudo escurecer mas nada comentou. Dois dias se passaram ele mais ou menos e se recusando ir ao medico. Isso deve ser coisas do avião (zumbido no ouvido).

No terceiro dia aceitou ir ao PS de uma cidadezinha no interior da Paraíba chamada Esperança a mais ou menos 2hs d João Pessoa. Uma medica atendeu medicou com um captopril em baixo da língua e liberou ele pra casa.
Por volta das 14hs ele pediu para ir ao medico novamente e ja com a perna esquerda já esquisita. Levei a um PS particular. Foi atendido e segundo me recordo a pressão estava 20/???. Em pouco tempo o diagnóstico um AVC...

Foram 3 dias no quarto e resolveram transferi-lo pro CTI. Já não tinha mais dinheiro pois só nestes três dias gastei 2500,00. Consegui uma vaga pelo SUS no CTI o hospital tinha uma ala do SUS e outra particular.
Ficava no hospital e minha filha sendo cuidada pelas primas e tias. Minha mãe estava no Rio. Tb tem pressão alta e a mesma idade dele por isso não contei nada a ela. Como ele tem a taxa de ácido úrico elevada e crises de gota q o impede de andar disse a ela q ele estava tendo uma dessas crises. Ela é claro q desconfiou mas... aceitou...

Os dez dias se passaram. Deixei a família cuidando dele. Voltei com minha filha q tinha aula (a essa altura do ano já estava passada mas tinha as provas do 4o. bimestre) e eu voltaria a trabalhar pois na verdade eu havia acumulado umas folgas e feriado de 15 e 20 de novembro.
Só quando cheguei ao Rio contei a minha mãe. Fui ate minha empresa onde trabalho há 14 anos. Pedi ferias urgente e eles me concederam. Cheguei numa quinta-feira e no domingo as 13hs ja estava no Hospital em Campina Grande. Na segunda, transferiram ele pro quarto nesse momento contatei q ele apresentava dificuldade de falar, na verdade nada tinha a ver com o AVC simplesmente não haviam limpado a prótese dentaria dele durante todos esses dias.

Quinze dias depois ele teve alta sem perder a consciência mas com o lado esquerdo paralisado.
Ficamos na casa da minha tia mais 15 dias aproximadamente fazendo fisioterapia particular e finalmente conseguimos autorização para voltar pro Rio.
De lá pra cá muitas consultas particulares e esperas do SUS.
Fisioterapia na ABBR um centro de reabilitação aqui do Rio de Janeiro, que atende pelo sus e particular. Ele não quis ajuda psicológica e nem da fono, somente a fisioterapia. No início se esforçou muito para superar e seu maior sonho era voltar a trabalhar como empalhador de cadeiras, oficio que aprendeu durante o período em que era porteiro e praticava a mais de 30 anos. 
Fiz uma ressonância de cranio em Março de 2012 e descobrimos que o AVC foi no tronco encefálico. Ele sente muitas tonturas e muita dor de cabeça. O braço esquerdo recuperou a força mas não tem coordenação. Assim como a perna também não tem firmeza. Ele sente muitas dores e dormência no braço.
Hoje em dia tem muita dor de cabeça. Esta fazendo tratamento no Instituto de Neurologia Deolindo Couto aqui no Rio e tem uma excelente assistência, muito embora ainda não tenhamos acertado as medicações. Atualmente Losartan 50mg + Venlafaxina 37,5mg (cafe) + 2 ass 100mg + tamarine (almoço) + sinvastatina 20mg + venlafaxina 75mg (jantar)
As ultimas tentativas que não funcionaram: depakene 250mg (melhorou a dor de cabeça mas ele ficou tento certa confusão mental, ouvindo vozes e histórias com vizinhos, perseguições) 
Propanolol 20mg cafe + 20mg jantar - abaixou de mais a pressão ao ponto dele urinar na cama...
Clonazepan 05mg a noite passava a manha querendo dormir... 
Hoje ele esta afastado da fisioterapia pois as tonturas o deixam inseguro para o tratamento. Tem um estado de constante irritabiidade, não suporta o barulho da TV ou qualquer outra música. Esta extremamente preocupado com a minha ausência (pois trabalho e saio de casa as 7 da manha e retorno as 20:30), minha mãe relata que as 17hs ele já começa a questionar minha presença.
Vocês tem alguma outra indicação de uma medicação para cessar esta dor de cabeça?

Claudia Azevedo

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